Epidemiologia da DCGPC
INCIDÊNCIA E PREVALÊNCIA
A deficiência congênita grave da proteína C (PC) é uma doença autossômica recessiva rara,1 e as estimativas de sua incidência e prevalência variam.
A prevalência prevista de DCGPC é baixa, variando de 1 em 40.000 para 250.000 pessoas.3
As possíveis explicações para o baixo número de indivíduos identificados incluem alta mortalidade fetal, morte antes do diagnóstico, subdiagnóstico e subnotificação.1,3
A consanguinidade, altamente prevalente no Oriente Médio, norte da África e sul e oeste da Ásia,4 parece desempenhar um papel importante na incidência de DCGPC. Crianças nascidas de pais consanguíneos têm um risco significativamente maior de desenvolver algumas doenças genéticas em comparação com crianças nascidas de uniões não consanguíneas.5,6 A consanguinidade dos pais é um fator comum associado a indivíduos que sofrem de DCGPC.1
REFERÊNCIAS:
-
Goldenberg N, Manco-Johnson M. Protein C deficiency. Haemophilia. 2008;14(6):1214–1221.
-
Marlar RA, Mastovich S. Hereditary protein C deficiency: a review of the genetics, clinical presentation, diagnosis and treatment. Blood Coagul Fibrinolysis. 1990;1(3):319-330.
-
Chalmers E, et al. Purpura fulminans: recognition, diagnosis and management. Archives of Disease in Childhood. 2011;96(11):1066-1071.
-
Boner A, Mohammad RR. Global distribution of consanguinity and their impact on complex diseases: Genetic disorders from an endogamous population. Egyptian Journal of Medical Human Genetics. 2017;18(4):315-320.
-
Shawky RM, et al. Consanguinity and its relevance to clinical genetics. Egyptian Journal of Medical Human Genetics. 2013;14(2):157–164.
-
Tadmouri GO, et al. Consanguinity and reproductive health among Arabs. Reproductive Health. 2009;6(17):1–9.